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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A VOLTA DE MAURO GALVÃO AO GRÊMIO

Foto: GREMIO.net
É uma pena que Mauro Galvão não possa vestir a camisa do GRÊMIO, entrar em campo e comandar a zaga. Mas agora que ele é dirigente, que ele consiga ter o mesmo sucesso dos tempos de zagueiro.

Foi apresentado nesta tarde de terça-feira, o novo diretor executivo GREMISTA, mas velho conhecido de nós torcedores, Mauro Galvão. O ex-zagueiro GREMISTA volta ao GRÊMIO não para comandar a zaga, mas para comandar remuneradamente os Departamentos de Futebol Profissional e de Categorias de Base. Ele substitui Rodrigo Caetano no cargo de diretoria. Em sua primeira entrevista coletiva como dirigente GREMISTA, Mauro Galvão projetou o ano, principalmente a Libertadores, e definiu que em 2009 o GRÊMIO terá que voltar a brilhar. DEUS te ouça!

Confira os principais trechos da entrevista:

"Não hesitei em nenhum momento. Na hora minha reação foi de muita satisfação. Era aquilo que eu esperava para dar continuidade à minha vida profissional" - destacou Mauro Galvão, novo diretor executivo do GRÊMIO.

"O fato do GRÊMIO ter mantido uma base é muito importante. Todos querem vencer a Libertadores, mas são poucos que participam. Todo o esforço vale a pena para buscar este título. O GRÊMIO tem uma tradição muito grande na Libertadores e precisa voltar a brilhar na competição" - afirma Mauro Galvão, que chega para ajudar neste objetivo.

"Comecei aqui na escolinha e depois encerrei minha carreira no GRÊMIO. Tenho uma história no clube. Mas a gente sabe que tudo depende de resultado. Vou fazer o melhor possível, junto com a diretoria do GRÊMIO, e valorizar ainda mais este trabalho. Sempre pensando em conquistar títulos importantes" - declara o saudoso Mauro Galvão, que apesar de ter começado no rival, sempre foi GREMISTA.

"Vou subir com os jogadores para a pré-temporada em Bento Gonçalves. Nos primeiros dias vou ficar mais com os profissionais. Depois, quando voltar para Porto Alegre,vou mergulhar mais nas categorias de base. Eu já conheço um pouco da base do GRÊMIO, mas só quando eu voltar vou poder aplicar o que eu penso" - disse o novo dirigente, que mostra que num primeiro momento projeta a Libertadores como principal tarefa, para depois trabalhar com os jovens da base.

"Vamos pegar como exemplo o Rafael Carioca. Ele fez um bom Brasileiro Sub-20 em 2007. Subiu para os profissionais, fez um bom campeonato em 2008 e foi vendido. Por isto temos que pensar sempre em ter uma reposição. Estas vendas são inevitáveis. Precisamos vender para fazer futebol hoje em dia" - ressalta o ex-zagueirão, que agora como dirigente já mostra estar afinado com a direção do GRÊMIO no pensamento.

"Vou fazer basicamente aquilo que o Rodrigo Caetano já vinha fazendo, evidentemente trazendo as minhas idéias para uma estrutura que já está montada e dar seguimento aquilo que o GRÊMIO já vem fazendo. Teremos um ano intenso, temos a Libertadores e o Campeonato Brasileiro e é um desafio interessante para qualquer profissional" - falou e disse Mauro Galvão, que tenha sucesso como dirigente assim como teve quando jogador.

> OPINIÃO > O GRÊMIO precisava encontrar rapidamente um profissional que demonstrasse ter a mesma competência que Rodrigo Caetano demonstrou enquanto dirigente do TRICOLOR. Encontrou Mauro Galvão, ex-jogador GREMISTA, campeoníssimo no GRÊMIO e em tantos outros clubes, conhecido por ser um exemplo de caráter e profissionalismo. A meu ver, um nome muito bom para um momento muito importante. Terá muito o que contribuir ao GRÊMIO, não só como dirigente na administração do clube, mas também como dirigente atuante que ele pode ser devido à sua experiência adquirida enquanto jogador profissional. Conhece muito bem o que é ser Campeão pelo GRÊMIO, foi Campeão Brasileiro em 96, Bicampeão da Copa do Brasil em 97 e 2001, e Campeão Gaúcho em 2001, e pode ajudar muito a partir disso. Sorte ao Mauro Galvão e à toda Nação TRICOLOR!


Seja bem vindo Mauro Galvão, e que você reviva agora como dirigente os bons tempos como zagueirão do GRÊMIO!

Foto: Ronaldo Bernardi
- Você pode estar lendo esse texto, e ser o alvo dele. Afinal, Rodrigo Caetano merecia tanto crédito por tudo que o GRÊMIO realizou nos últimos quatro anos? Não há um exagero em pensar assim? Dessa maneira?

Após a confirmação no domingo da saída de Rodrigo Caetano feita pelo diretor de futebol André Krieger, o que aconteceu entre os torcedores GREMISTAS foi uma forma exacerbada de criticar, sem razão, uma direção que recém começa um trabalho. Uma das principais críticas foi quanto ao "por qual razão?" Rodrigo Caetano saiu. Krieger afirmou que não havia questões políticas na saída de Rodrigo Caetano, e nem questões financeiras, tudo fazia parte do desejo de Caetano em encarar o desafio de gerenciar o Vasco na condição em que o clube se encontra, rebaixado à Série B. Mas ninguém acreditou. Krieger foi taxado de mentiroso por todos. Até mesmo profissionais da imprensa, que deveriam esperar um pouco antes de expressarem suas opiniões, nesse caso especial, era necessário esperar a versão que Rodrigo Caetano falaria na segunda-feira, acabaram por de certa maneira ofender o dirigente GREMISTA de falar uma inverdade, e ainda taxaram a direção do GRÊMIO de incompetente por não ter conseguido segurar o dirigente por mais tempo.
O colunista da Zero Hora, Wianey Carlet, por exemplo, fez um texto lamentável na segunda, cheio da razão que só, mas sem um fundo de racionalidade. Pode? Ele, ao que parece, pode. Eu esperei ver o que Rodrigo Caetano falaria na segunda. Em pouco tempo. eu aprendi nessa minha vida que é necessário esperar os dois lados envolvidos se pronunciarem, para reagir com uma opinião com critérios e sem atirar pedra para todos os lados, principalmente se estiver supondo algo. Suposição na imprensa, no jornalismo, isso não pode ocorrer.

Na minha opinião é uma perda, seria muito bom poder contar com Rodrigo Caetano por mais algum tempo, mas ele é um dirigente, remunerado, em breve iria sair do GRÊMIO mesmo, já era assediado pelo Fluminense e até mesmo pela CBF, que já o teria convidado para comandar as Seleções de Base do Brasil. Era competente? Sim, muito, fez um bom trabalho, mas não o fez sozinho, fez juntamente com o excelente Julinho Camargo, com o restante dos diretores, supervisores e assessores do GRÊMIO. Rodrigo Caetano não é insubstituível, nem poderia ser se quisesse. E outra, desde quando eu imaginaria que um dirigente remunerado, que não se farda, não entra em campo, seria alvo de tanta comoção de torcedores e imprensa. Quando?

Boa sorte ao Rodrigo Caetano onde ele estiver! Esse desejo de boa sorte vem carregado de muito respeito e admiração pelo trabalho desempenhado por ele no GRÊMIO! Mas é isso, Caetano vai embora, o GRÊMIO fica, e a vida continua!

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