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Postagens de 140 caracteres sobre o Grêmio e os mais diversos assuntos

domingo, 28 de novembro de 2010

BRASILEIRÃO 2010: GRÊMIO 3 x 0 Guarani - OS GOLS DO JOGO

BRASILEIRÃO 2010: GRÊMIO 3 x 0 Guarani

A sorte nos acompanha. Não há como dizer que foi uma grande jornada tricolor na tarde de muito calor em Campinas. Muito espaço dado por nossa marcação ao adversário, baixa produtividade do meio e ataque, erros na saída de bola, trocentos passes errados. Tanto foi assim que, a mim, não sei a você, o Grêmio irritou.

O gol de André Lima, após bom cruzamento de Rochemback, logo aos 23 minutos, deu uma tranquilidade assustadora aos jogadores gremistas. Mais uma vez era necessário buscar matar o jogo, e não matamos. E assim, o pobre do Guarani leva perigo. A boa notícia é que o adversário, se estava a ser rebaixado (e agora está), provou a razão para isso devido a ruindade do conjunto comandado por Vágner Mancini.

O lance emblemático foi a trapalhada de André Lima. Ali, muito provavelmente, Renato Portaluppi viu que era necessário mexer, pois a equipe estava a brincar e o momento era de seriedade. Lançou Diego Clementino, o talismã, ao jogo. Em 25 minutos em campo, mudou a perspectiva de um jogo ganho com sofrimento em ganho com direito à goleada.

Foi dele o lance do pênalti, que culminou no 22° gol de Jonas - artilheiro absoluto do nacional. E foi dele o terceiro gol tricolor na partida, após Jonas retribuir com um passe longo e o predestinado atacante, camisa 16 às costas, tocar com extrema calma na saída do goleiro. Foi o quinto dele no campeonato, sem nunca ter sido titular em uma rodada.

Com a vitória de 3x0, o Grêmio se manteve no G-4 e na última rodada joga por um empate com o Botafogo, em decisão no Olímpico. O Patético Paranaense empatou com o Ceará e ficou pelo caminho. A equipe gremista também se tornou campeã simbólica do 2° turno do Campeonato Brasileiro, e
deve receber nos próximos dias o Troféu João Saldanha - oferecido pelo jornal Lance!. O resultado em Campinas rebaixou o Guarani.

Domingo que vem, 17h, todos ao Monumental! Antes, próxima quarta-feira, aquele apoio aos hermanos do Independiente contra o Goiás, na Copa Sul-Americana. Tudo pelo G-4! Tudo pela América!

Vamos Grêmio!


* Segundo a imprensa, TRÊS MIL GREMISTAS estiveram nas arquibancadas do Brinco de Ouro. IMPRESSIONANTE!

Ficha do Jogo – 37ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2010

Grêmio - 3 : Victor, Mário Fernandes (Ferdinando), Paulão, Rafael Marques, Fábio Santos, Fábio Rochemback, Adílson, Lúcio (Gilson), Douglas, Jonas e André Lima (Diego Clementino). Técnico: Renato Portaluppi.

Guarani - 0 : Emerson, Apodi, Aislan, Ailson, Márcio Careca, Maycon, Baiano, Paulinho (Pablo), Diego Barboza (Ronaldo), Mazola e Reinaldo (Douglas). Técnico: Vágner Mancini.

Estádio Brinco de Ouro da Princesa (Campinas - SP)

Público e Renda: não divulgados

Gols: André Lima, aos 23 minutos do 1º tempo, Jonas, aos 33 minutos do 2° tempo, e Diego Clementino, aos 38 minutos do 2º tempo (Grêmio).

Cartões Amarelos: Fábio Rochemback e Ferdinando (Grêmio), Maycon, Mazola, Baiano e Márcio Careca (Guarani).

Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE).
Auxiliares: Jossemmar José Diniz Moutinho (PE) e José Pedro Wanderlei da Silva (PE).

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O DIA DA IMORTALIDADE TRICOLOR

Há exatos cinco anos, em um sábado ensolarado cá, em Porto Alegre, e acolá, em Recife, perto do entardecer do dia, entre às 16h e 19h para ser mais específico, o torcedor gremista, os milhões que assistiam pela televisão ou os poucos que cruzaram o país rumo ao estádio que definiria o futuro do Grêmio, seja a glória ou o fundo do poço, viveu intensamente, com os mais variados sentimentos, as três horas do jogo mais tenso da história do clube.

O fato daquele jogo, Grêmio versus Náutico, ser o último do ano, onde a derrota significaria 365 dias de planejamento jogados no lixo e a temporada perdida, por si só, já levava os gremistas a uma alta tensão. Um insucesso deixaria o tricolor gaúcho penando mais um ano na Série B, falido, com pilhas e pilhas de dívidas, sem recursos para investir em mais um recomeço e como diziam dirigentes na semana de véspera da partida, "corremos o risco de fechar o clube". Muito estava em jogo.

As conquistas tricolores sempre tiveram certa dose de sofrimento. Mas em 26 de novembro de 2005, nada parecido e nem perto havia acontecido. Não com o Grêmio, muito menos na história do futebol.

Começou pelo clima de adversidade entre gaúchos e pernambucanos. O tricolor era inimigo, que necessitou refugiar-se quilômetros de distância da capital Recife, estado de Pernambuco. Nas arquibancadas do estádio predestinado a sediar aquela partida, o ESTÁDIO DOS AFLITOS, se viam torcedores locais tremulando bandeiras do Estado e debochando os poucos gaúchos com gritos de "Ah! Eu sou Pernambuco" ou outros que não convém citar.

O vestiário gremista era pequeno, com sirenes instaladas no alto - que não paravam de soar - e cheiro de tinta fresca no ar. A equipe de Mano Menezes fora proibida de aquecer no campo, nem os goleiros obtiveram permissão para tanto. Em razão disso, o jogo atrasou. A bola já rolava perto dali, no Arrudão, onde Santa Cruz e Portuguesa disputavam a outra vaga à Série A. Uma cidade, dois jogos e quatro destinos.

Do quadrangular, era o Grêmio que mais perderia com a não classificação para a primeira divisão nacional. Para os outros, Náutico, Portuguesa e Santa Cruz, a segunda divisão é algo costumeiro em suas histórias (o primeiro ficará por lá mais um ano, o segundo luta na última rodada - neste sábado - da Série B para voltar à elite do futebol brasileiro em 2011 e o terceiro amarga a Série D). O tricolor gaúcho, definitivamente, tinha muito mais a perder. O inferno da segunda divisão não é lugar para um multicampeão.

Galatto, Patrício, Pereira, Domingos, Escalona, Nunes, Sandro Goiano, Marcelo Costa, Marcel, Lipatin e Ricardinho. De fato, a equipe comandada por Mano Menezes, que adentrou o campo naquela tarde de sábado, não era um primor e não passava confiança ao torcedor que acompanhava seja in loco ou pela televisão. Todo gremista sabia que, dificilmente, a vitória ou o empate ocorreria de forma tranquila. Todos tinham consciência que a classificação teria que vir na força e no peso da camisa azul, preta e branca, e, obviamente, na raça, pois na técnica e qualidade não teria como. Afinal, quem poderia dar esse toque estava no banco, Anderson. Completavam os reservas Marcelo Grohe, Alessandro, Marcelo Oliveira, Lucas, Marco Aurélio "Jacozinho" e Samuel.

Toda a esperança estava depositada na mística da camisa tricolor. Na tal IMORTALIDADE, alcunha que até aquele dia se justificava pelos versos de Lupicínio Rodrigues e certas façanhas, mas que a partir do pós-jogo daquele 26 de novembro encontraria sua real razão de ser chamado de IMORTAL.

Quando a bola começou a rolar, passava das 16h15. Perto dali, a Portuguesa abriu o placar através de um pênalti. Permanecendo este placar no Arrudão, o Grêmio subia para a Série A até com derrota. Mas não se podia para confiar na equipe paulista. Com o apoio de 60 mil torcedores, o Santa Cruz virou em dois minutos, o que garantia sua vaga à primeira divisão, sem a necessidade de depender de outro resultado.

A tarefa do Grêmio voltou a ser segurar o empate ou buscar a vitória. Com o time acuado, sofrendo com a velocidade dos atacantes adversários, e com pouca produtividade no meio e ataque, a impressão de todo gremista era de que a estratégia era o empate. Caso contrário, não existia um Plano B. Aos 34 minutos, um corpo estendido no chão da área de Galatto. Pênalti assinalado, cometido por Domingos, estrelado por Paulo Matos. A equipe vai para cima do juiz Djalma Beltrami, que ainda teria seu momento de estrelato. Patrício tentava, em vão, interpretar o papel do atacante adversário. Se atirou no gramado, rolou, esperneou, mas não convenceu o jurado (o juiz).

O primeiro momento da aparição da IMORTALIDADE em 26 de novembro de 2005.

Apesar das reclamações, todos sabem, juiz não pode voltar atrás. O maior temor, provavelmente, dos jogadores e, consequentemente, dos torcedores, era que pelo andar da carruagem, na pouca mais de meia-hora de bola rolando, como uma equipe retrancada, em um estádio acanhado e com 20 mil ensandecidos torcedores contra iria encontrar forças para reagir, mesmo que para isso bastasse um gol de empate. Sair atrás do placar não era possível. Causaria um abatimento na equipe gremista, e o inverso no Náutico, a motivação do adversário o levaria a ampliar o placar.

O lateral-direito Bruno Carvalho foi para a cobrança. Galatto no gol, mas ainda não era o momento dele se tornar herói. No 1° tempo, deixe que a trave faça esse papel. E ela fez. Para incredulidade dos torcedores locais, que não tinham do que viria acontecer. O tricolor gaúcho estava vivo, mas até quando? O ataque adversário seguiu perdendo chances e nosso goleiro seguiu nos salvando. Faltas, escanteios, contra-ataques, o Grêmio não conseguia respirar. Mas enfim, o intervalo chega.

Novamente no vestiário ensurdecedor e empesteado, além de claustrofóbico, Mano Menezes orientou seus jogadores para 45 minutos, que se tornaram bem mais, decisivos. Permanecendo o 0x0 a missão estava cumprida.

A etapa complementar era a cópia da inicial. Equipe gremista atrás, esperando o Náutico e buscando em contra-ataques a glória. Mas as investidas eram raras, e chance clara de gol: nenhuma. Os sustos do adversário também eram esporádicos, porém, perigosos. Aos 30 minutos, a situação começou a complicar. Escalona, já advertido com cartão amarelo, colocou a mão na bola e foi expulso. Três minutos depois, Galatto saiu atabalhoado e ao tentar impedir o gol, cometeu pênalti no atacante Miltinho. O juiz nada marcou, passava a partir daquele instante a ser personagem destacado no jogo. No ataque seguinte, ele ganha a fama e centraliza, enfim, as atenções para si.

A bola foi chutada e encontrou o cotovelo colado no corpo de Nunes. Mas a cabeça de Djalma Beltrami ainda refletia a jogada anterior: foi pênalti ou não? A lei da compensação se fez presente. O juiz apontou para a marca do pênalti. Justo? Injusto? Isso não existe no futebol. Talvez nem na vida.

O segundo momento da aparição da IMORTALIDADE em 26 de novembro de 2005.

A confusão está estabelecida no campo de jogo. A segunda penalidade máxima foi marcada contra o Grêmio. No instinto de qualquer jogador, todos partem para cima do juiz. Patrício é o primeiro a chegar, e novamente em ato sem noção mas de puro gremismo - como ele mesmo disse: "naquele momento você não pensa, você age" -, peitou o juiz e levou o cartão vermelho. Mais um pênalti contra e dois jogadores a menos. O time se revoltou. Sandro Goiano, Domingos e Anderson são outros a chegar. Seguidos por toda a equipe, menos Galatto, cercaram o juiz.

No momento que a polícia de choque pernambucana invadia o gramado, para "restabelecer" a ordem, Djalma Beltrami peitou os jogadores, recuou, Nunes, o "autor" do pênalti, o puxou pela camisa e ele mostrou o terceiro cartão vermelho. Na invasão da polícia, Patrício foi agredido. O tumulto se acentuou, o jogo já estava paralisado. Logo, comissão técnica e reservas se juntam às reclamações feitas ao árbitro. Sem contar dirigente e ex-dirigente, Odone e Cacalo, lado a lado. A imprensa também estava no gramado. O Náutico somente aguardava. Sua torcida se divertia com a confusão. A certeza do acesso à Série A estava há minutos de se confirmar para eles.

Mais de 20 minutos se passaram. Em meio a isso, Marcel, substituído por Anderson, entrou no gramado e na marca do pênalti, passou a escavar como um tatu. Recebeu o cartão amarelo. Os ânimos se acalmavam, não sem antes Domingos tomar uma atitude impensável e tirar das maõs do juiz a bola, e ser o quarto expulso. Se fosse cobrado o pênalti, e ele convertido, jogaríamos em busca do gol de empate com sete jogadores contra um time completo do outro lado. Tamanha a impossibilidade disso acontecer, que torcedores gremistas já pensavam na equipe ter mais um expulso, o que faria o jogo ser suspenso, pois o regulamento proíbe um clube atuar com número inferior a sete jogadores, e a briga se estenderia na Justiça. O momento passava tudo pela cabeça do gremista: virada de mesa, tapetão e o escarcel.

Alheio a todo aquele clima, Galatto. A frieza do jovem goleiro passou tranquilidade ao técnico e ao presidente. O pênalti seria cobrado, pois os comandantes tinham a confiança necessária no arqueiro tricolor. Tudo é preparado. Somente os jogadores ficam em campo. Se na primeira cobrança, o time adversário escolheu seu lateral-direito. Na segunda, foi a vez do lateral-esquerdo Ademar. O atacante e ídolo do clube Kuki amarelou pela segunda vez.

O juiz autorizou, Ademar tomou pouca distância. Os pernambucanos se dão as mãos nas arquibancadas, ainda sorriem. O jogador correu em direção à bola e a chutou. Naquele mesmo instante, o Santa Cruz já comemorava sua classificação à Série A e já se proclamava campeão da competição, com direito à taça e volta olímpica. Pernambuco já em festa, à espera dela completa. Galatto se atira para o seu lado esquerdo, a bola rumou o meio do gol e a perna direita foi atingida. Ela subiu e foi para escanteio. Instantaneamente, Kuki caiu ao chão, o cobrador lamentou, Lucas correu em direção à Galatto e o abraçou, o restante da equipe gremista parecia não acreditar. Pela televisão, eram mostradas imagens do Arrudão em festa e do Aflitos em silêncio, incrédulo do que presenciava em campo. O sorriso de confiança passou ao beiço de decepção em um estalar de dedos.

Em seguida, a Avenida Goethe, em Porto Alegre, ganhou a tela. Os torcedores gremistas se jogavam ao chão ou corriam para todo lado. Mas existiam aqueles, que deixaram a festa de lado para ouvirem a razão. E ela dizia que restavam no mínimo dez minutos de bola rolando, com um Grêmio de sete jogadores contra um adversário completo. Como suportar uma possível pressão? A resposta veio em 71 segundos.

O terceiro momento da aparição da IMORTALIDADE em 26 de novembro de 2005.

O escanteio foi cobrado pelo Náutico logo após mais um pênalti não convertido. A equipe gremista retomou a bola, partiu para o ataque sob a tutela de Anderson que, em combinação com Marcelo Costa, chegou e cruzou a intermediária cavando uma falta. E a expulsão do zagueiro Batata. O adversário demonstrava um abatimento profundo. Ainda sim, ficaria em campo com dez jogadores contra sete. A superioridade era deles. Mas a IMORTALIDADE não.

Marcelo Costa cobrou a falta, aos berros de ordem de Mano Menezes. A bola foi lançada ao talento de Anderson, o toque de qualidade que faltava. O guri, camisa 17 às costas, carregou a bola, invadiu a área, limpou toda a zaga adversária e na saída do goleiro, com o lado interno do pé esquerdo, chutou no cantinho. Em 71 segundos, o Grêmio inverteu toda uma adversidade. INACREDITÁVEL, GRÊMIO 1x0. Mas foi real, o Brasil todo era testemunha ocular. Torcedores de Grêmio e Náutico, apreciadores do futebol nos quatro cantos do país, até as donas de casa que aguardavam o começo da novela das seis (passava das 18h os instantes finais do jogo) viram o que nunca mais verão.

Oito minutos depois, o juiz apitou final de jogo. O adversário não conseguiu em nenhum momento após o segundo pênalti perdido levar perigo. O Grêmio foi superior com sete homens em campo, contra um estádio e um Estado contra - à exceção dos torcedores do Sport Recife. Em meio a festa, cá no Rio Grande e lá no gramado dos Aflitos, em razão da volta do clube à Série A, a imprensa lembra que o Grêmio se tornara Campeão Brasileiro da Série B, coroando ainda mais aquela epopeia conhecida como BATALHA DOS AFLITOS.

No dia seguinte, o regresso dos heróis foi saudado por milhares de gremistas no aeroporto, pelas ruas da Capital até o Olímpico Monumental. Uma grande festa. Passados cinco anos, longe de querer estar vivendo momentos tensos como daquele 26 de novembro, mesmo podendo viver aquele final, a lembrança se faz necessária para o futuro. O feito épico, por todos os seus obstáculos, deve servir de lição e, creio, serviu. A IMORTALIDADE existe, em idas e vindas mostra a sua cara, mas pensar que ela sempre irá nos socorrer, é como brincar de roleta russa. Uma hora a brincadeira vira tragédia.

Parabéns aos dirigentes, comissão técnica e jogadores que participaram, do início ao fim, ou mesmo quem ficou pelo caminho ou agregou em meio à disputa, desta campanha que devolveu o Grêmio ao seu devido lugar. Parabéns à torcida, esta sim importante sempre.

Rodrigo Rodrigues
Blog Imortal Sonho

sábado, 20 de novembro de 2010

BRASILEIRÃO 2010: GRÊMIO 3 x 1 Atlético Paranaense - OS GOLS DO JOGO

BRASILEIRÃO 2010: GRÊMIO 3 x 1 Atlético Paranaense

Para continuar a depender de si mesmo para chegar ao G-4, e depois torcer pelos argentinos do Independiente (a LDU perdeu a chance no Equador) na Sul-Americana, a vitória diante dos patéticos paranaenses era tema de casa fundamental no objetivo Libertadores 2011. Os três pontos vieram, em jogo tenso e de arbitragem perdida, em mais uma atuação superior do time de Renato Portaluppi - o único que procurou o gol, quis vencer e quer a Copa no próximo ano.

O placar de 3x1, justíssimo para quem VIU o jogo (
pois tem gente que não VIU), com gols de Neuton, Douglas e Diego Clementino, renovou ainda mais a esperança de vermos o tricolor pela 13ª vez na disputa pela América. A saída do "velho casarão" comprovou a mim que vivemos novamente os bons tempos, daqueles em que a confiança de que triunfaremos não sai de nossas cabeças.

Que golaço do Neuton!
Douglas: bola para um lado, goleiro para o outro.
Predestinado é o que és, Diego Clementino!

Não querendo criticar, mas...

- Não se pode marcar um gol, jogando no Olímpico uma decisão, e instantaneamente recuar para o seu campo e deixar o adversário criar suas jogadas. Já pagamos por isso antes, contra o Atlético Paranaense poderíamos ter pago novamente. Abre o olho, Portaluppi!

- O melhor era ter começado o jogo com Clementino. Júnior Viçosa, a opção do treinador, ao lado de André Lima, ambos atacantes centralizados, por vezes se atrapalharam na pequena área.

- Edílson não é MAU jogador, só não é BOM jogador. Por isso, precisamos de Gabriel. Ah, e o Edílson tem uma péssima mania de tentar cavar faltas e oferecer o contra-ataque.

- Fábio Rochemback faz um bom campeonato. Mas digo: o gigante Adílson está safando algumas burradas que o capitão faz nas suas escapadas ao ataque, oferecendo espaço para o adversário se deleitar. Volante tem que ter limite na sua ambição, e Roca está se passando.


Para seguir a luta pela quarta vaga à Copa Libertadores, teremos que rebaixar de vez o Guarani, em Campinas. "Ossos do ofício". Depois, mais uma decisão no Monumental, contra o Botafogo.

Vamos Grêmio!


Ficha do Jogo – 36ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2010

Grêmio - 3 : Victor, Edílson (Ferdinando), Paulão, Neuton, Fábio Santos, Adílson, Fábio Rochemback, Lúcio, Douglas (Gilson), Júnior Viçosa (Diego Clementino) e André Lima. Técnico: Renato Portaluppi.

Atlético Paranaense - 1 : Neto, Wagner Diniz (Maycon Leite), Manoel, Rhodolfo, Paulinho, Chico, Deivid, Branquinho (Ivan Gonzalez), Paulo Baier, Guerrón e Nieto. Técnico: Dimas Filgueiras.

Estádio Olímpico Monumental (Porto Alegre - RS)

Público Pagante: 27.044 - Total: 30.117 torcedores - Renda R$ 572.658,50

Gols: Neuton, aos 13 minutos do 1º tempo, Douglas, aos 13 minutos do 2º tempo, e Diego Clementino, aos 44 minutos do 2º tempo (Grêmio), Paulo Baier, aos 19 minutos do 1º tempo (Atlético Paranaense).

Cartões Amarelos: Neuton (Grêmio), Nieto, Manoel, Branquinho, Wagner Diniz, Rodolpho, Paulo Baier, Chico, Deivid e Guerrón (Atlético Paranaense).

Árbitro: Sálvio Spínola Fagundes Filho (SP).
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Vicente Romano Neto (SP).

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

NÃO DAVA PARA PENSAR EM OUTRO FINAL

Foto: Tatiana Lopes/ClicRBS
Como de costume, a novela se alongou na Azenha. A imprensa fez o seu "papel", dia a dia, colocando obstáculos de ambas as partes envolvidas, Renato Portaluppi e nova direção - Paulo Odone e Antônio Vicente Martins (os três na foto), que poderiam estragar o final feliz e esperado pelos gremistas.

Mas, apesar do disse me disse da crônica esportiva, era difícil imaginar a não renovação de contrato do técnico. Portaluppi faz a melhor campanha do 2° turno do campeonato nacional e luta nas últimas três rodadas por uma possível vaga à La Copa, quando sem ele já estaríamos de férias ou pior, lutando por objetivos que não condizem com nossa grandeza.

Fora o fato de ser ídolo-mor do clube. Sua importância está demonstrada, além dos resultados de campo, no significativo aumento da média de público, nas vendas de produtos e no crescimento do quadro social desde sua chegada. E transformou uma relação destrutiva entre a atual direção e a torcida meses antes, em harmônica nos últimos suspiros da Era Kroeff.

O Santo renovou. O futuro tende a ser bom, grandes conquistas virão. Mas agora que venha o presente (no duplo sentido), temos confronto decisivo com o Atlético-PR e vaga à Copa Libertadores a ser conquistada.

Vamos Grêmio!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

CINCO ANOS DE ALENTO (QUE VENHAM OUTROS MAIS)

No futebol, a data de hoje pode ser lembrada como a do nascimento do Clube de Regatas Flamengo em 1895, que à época não estava nem aí para o esporte bretão.

Para os gremistas, o 17 de novembro passou a ser importante data no calendário em 2005. Surgia naquele data, 17/11/2005, o
site Ducker.com.br - que cinco anos depois contabiliza mais de 6 milhões de acessos, 5 mil fotos e 600 vídeos.

O gremista por trás deste belo trabalho atende pelo mesmo nome: Richard Ducker. A ele (e seus colaboradores) todos os créditos pela propagação online aos quatro cantos do
alento da torcida tricolor.

Fora o serviço prestado desde 2009 com a seção Olímpico Monumental 360°, em tempos de despedida jogo a jogo do nosso, até o momento, templo sagrado - o "
velho casarão".

Ducker, meus parabéns e muito obrigado!


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

GREMISTA DO MÊS - SET'2010

No início de 2009, um certo jogador voltou ao Olímpico, se reapresentando ao clube que detinha o seu vínculo, o Grêmio, após ter sido emprestado lá pelo mês de maio de 2008, a um clube menor paulista, que acabou rebaixado ao final daquele ano. Porém, este certo jogador acabou destaque do campeonato fazendo boas partidas e muitos gols.

Duda Kroeff começava como presidente, Celso Roth continuava no comando da equipe. E o futuro do tal jogador era incerto. A princípio, o Grêmio não o queria, havia contratado outros para as posições de ataque. Outros mais caros, de maior vitrine. Só que o certo jogador queria uma chance. Não estava no seu desejo ser mandado para lá não sei onde.

Ficou para a pré-temporada, fez bons coletivos, começou a jogar o Gauchão, acabou titular na Libertadores, ganhou o injusto apelido "pior atacante do mundo" por um site espanhol. Era motivo de críticas, estava longe de ser ídolo. Meses depois, no nacional, passou a ganhar respeito. Fez 14 gols, e se não fosse uma lesão que o tirou das últimas rodadas, poderia ter sido artilheiro da competição.

Este ano, todos o olhavam diferente, mas ainda assim tinha a admiração de poucos. Começou o ano na reserva. Por pouco tempo. Logo fez dupla com Borges, conquistou Gauchão e levou o clube à semifinal da Copa do Brasil. Passou a ser ídolo, torcedores promoveram na web um movimento para que ele renovasse o contrato. Renovou-o por mais um ano. Artilheiro do campeonato nacional vigente. Tem o número sagrado de Renato às costas, o 7. Ganhou a alcunha de Mestre.

Poderia ter sido em meses atrás, ou quem sabe algum mês futuro, momento não iria faltar. Mas o BloGrêmio escolheu o setembro para homenageá-lo.

Para conferir o Gremista do Mês de SET'2010,
clique aqui.

* O texto acima foi escrito antes da bobagem do Jonas contra o Santos, no último sábado. Apesar desse fato lamentável do nosso atacante, a homenagem é justa e o erro foi creditado na sua conta, onde segue tendo crédito na praça.

sábado, 13 de novembro de 2010

BRASILEIRÃO 2010: GRÊMIO 0 x 0 Santos - MELHORES MOMENTOS

BRASILEIRÃO 2010: GRÊMIO 0 x 0 Santos

Um ponto que poderia ser três, não fosse a infantilidade de Jonas e o descritério do árbitro. O 0x0 no placar, que o Grêmio segurou desde os 20 minutos do 1° tempo, com, inclusive, chances claras para marcar e voltar com uma vitória histórica da Vila Belmiro, provou, a mim, que com 11 contra 11, a equipe gremista teria feito o crime contra o Santos. Sem sombra de dúvidas, venceríamos e fácil.

Todo o jogo, Jonas se desentende com seu(s) marcador(es). Discute, empurra, põe o dedo na cara do desafeto, que corresponde do mesmo modo. O atacante gremista tem um problema: achar que está por cima da carne seca. Ninguém pode encostá-lo. O camisa 7 está enjoado (se achando, cheio da marra). Mas contra o marcador santista ele extrapolou. Se houve falta do adversário, pela carga na marcação ou puxão pela camisa, é outra história. Fato que não inocenta as duas cotoveladas de Jonas a seguir. Expulso com razão. Atitude inconcebível nessa altura do campeonato. Jogou no lixo dois pontos que, tenho certeza, conquistaríamos de igual para igual. E ficará de fora da decisão contra o Atlético Paranaense, no próximo sábado. Menos mal que será no Olímpico, talvez a ausência não seja tão sentida.

É por isso que não dá para elogiá-lo tanto.
Puxão de orelhas é pouco, Renato Portaluppi.

Talvez a falta de interesse na competição, justifique a baixa produtividade do Santos. Um jogador a mais, maior posse de bola. Mas nada de traduzir esta superioridade em ataque. Poucas conclusões, nenhum perigo ao gol defendido por Victor, a Muralha. Mas algo teria que ocorrer para justificar o apelido. E nosso goleiro teve a 'colaboração' do zagueiro 'afobado' (não se dá carrinho dentro da área) Rafael Marques, no momento que cometeu um pênalti. Eram 25 minutos do 2° tempo, o tricolor suportara até ali 50 minutos com um jogador a menos e tudo em vão, caso a cobrança fosse convertida em gol. Mas o que temer quando você tem, indiscutivelmente, o melhor goleiro do Brasil? Nada a temer. JAMAIS TEMER. Foi o quinto pênalti defendido por Victor, em nove cobranças contra neste Brasileirão. Outra cobrança acabou na trave. Só três bolas entraram. Sem mais. A MURALHA.

Se houve infantilidade de nosso atacante, houve descritério do árbitro. Poucos minutos depois, Lúcio foi derrubado por trás claramente pelo adversário, dentro da área santista, e o juiz fez que não viu. Pênalti claro, não marcado. Sem contar Keirrison, que deveria ter sido expulso. E assim caminha a arbitragem, com erros e mais erros a atacado.

Ainda sim, com um jogador expulso, um pênalti defendido, os erros de arbitragem que nos prejudicaram, o Grêmio de Portaluppi poderia ter saído vencedor da partida. No último minuto, aliás, Paulão (mais uma vez de grande atuação) deu uma de armador e serviu Júnior Viçosa, que acabou desperdiçando chance na frente do goleiro.

O ponto conquistado nos mantém não só vivos na luta pelo G-4, que pode nos levar à Copa Libertadores, como dependentes de nós mesmos. O Botafogo está dois pontos à frente, o Atlético Paranaense pode chegar neste domingo à mesma pontuação (e chegou). Como temos confronto direto com ambos, os dois jogos no Olímpico, tiraremos a diferença com vitórias e combinado com três pontos fora de casa contra o Guarani (obrigação), ninguém nos tira a quarta posição do campeonato. Aí é torcer para a LDU ou o Independiente, na Copa Sul-Americana, derrotar o clube brasileiro nas finais.

Devido às circunstâncias do jogo e da rodada, o Grêmio sai vencedor para nas três próximas rodadas confirmar seu favoritismo nesta reta final pelo G-4.

Vamos Grêmio!


Ficha do Jogo – 35ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2010

Grêmio - 0 :
Victor, Edílson, Paulão, Rafael Marques, Fábio Santos, Fábio Rochemback, Adílson, Lúcio, Douglas, Jonas e André Lima (Júnior Viçosa). Técnico: Renato Portaluppi.

Santos - 0 : Rafael, Pará, Edu Dracena, Durval, Léo (Alex Sandro), Adriano, Roberto Brum (Alan Patrick), Rodriguinho, Marquinhos, Zé Eduardo e Keirrison (Marcel). Técnico: Marcelo Martelotte.

Estádio Vila Belmiro (Santos - SP)

Público Total: 7.421 torcedores - Renda R$ 143.950,00

Cartões Amarelos: Rafael Marques (Grêmio), Léo, Keirrison, Alex Sandro e Rodriguinho (Santos).
Cartão Vermelho: Jonas (Grêmio).

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG).
Auxiliares: Márcio Santiago (MG) e Helberth Costa Andrade (MG).

sábado, 6 de novembro de 2010

BRASILEIRÃO 2010: GRÊMIO 5 x 1 Ceará - OS GOLS DO JOGO

BRASILEIRÃO 2010: GRÊMIO 5 x 1 Ceará

Foto: Marcelo Campos/GREMIO.net
Na reta final do Campeonato Brasileiro, o melhor a se fazer é esperar o fim da rodada. O show no sábado, 5x1 para cima do Ceará, deixou o Grêmio na 5ª colocação da tabela momentaneamente, posição agora ocupada pelo Atlético Paranaense, que venceu o Flamengo fora de casa. O tricolor termina a 34ª rodada na 6ª posição, subiu três posições em relação a 33ª. À exceção do time paranaense, os demais jogos que interessavam, colaboraram para a luta da equipe de Renato Portaluppi pela quarta vaga à Copa Libertadores - o polêmico G-4.

Os melhores resultado foram a derrota do São Paulo para o Corinthians, ficou para trás com 50 pontos, e o empate do Botafogo com o Avaí, o que possibilita ao Grêmio depender somente de suas forças para conquistar a desejada vaga à La Copa. Com confrontos diretos, diante do rubro-negro paranaense e do alvinegro carioca, no Olímpico Monumental, os jogos-chave para o tricolor são os fora de casa: contra Santos, na Vila Belmiro, e Guarani, no Brinco de Ouro. O Grêmio não perderá pontos dentro de casa, afirmo.

A grande vitória, construída sem dificuldades contra os cearenses, mostrou mais uma vez que o tricolor chega no seu melhor momento para a reta final. André Lima duas vezes, Jonas fazendo golaço, Fábio Rochemback e Douglas marcando de falta. Cinco gols, quatro grandes personagens deste time renovado após a chegada de Portaluppi. O bom substituto de Borges, o artilheiro da competição, o capitão "melhor volante do Brasil" e o maestro que agora "é Seleção!". Além deles, outros são importantes, e vale destacar Paulão (ou Big Paul, em tempos de McCartney). O zagueiro-gêmeo de Marinho, que não brinca em serviço como o irmão. Fez uma atuação perfeita, impecável, justo cair nas graças do povo.

Mais uma grande jornada deste Grêmio renascido das cinzas, imortal como nunca. A luta segue. Faltam quatro jogos. Queremos ir à América.

Vamos Grêmio!


Ficha do Jogo – 34ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2010


Grêmio - 5 : Victor, Gabriel (Júnior Viçosa), Paulão, Rafael Marques, Fábio Santos, Fábio Rochemback, Adílson (Souza), Lúcio (Gilson), Douglas, Jonas e André Lima. Técnico: Renato Portaluppi.

Ceará - 1 : Michel Alves, Boiadeiro, Fabrício, Diego Sacoman, Eusébio, Heleno, Michel, João Marcos, Geraldo (Reina), Magno Alves e Washington (Anderson). Técnico: Dimas Filgueiras.

Estádio Olímpico Monumental (Porto Alegre - RS)

Público Pagante: 18.362 - Total: 20.789 torcedores - Renda R$ 356.349,00

Gols: André Lima, aos 23 minutos do 1° tempo e aos 16 minutos do 2° tempo, Jonas, aos 28 minutos do 1° tempo, Fábio Rochemback, aos 34 minutos do 1° tempo, e Douglas, aos 11 minutos do 2° tempo (Grêmio), Magno Alves, aos 31 minutos do 2° tempo (Ceará).

Cartões Amarelos: Adílson e Lúcio (Grêmio), Washington, Geraldo, Heleno e João Marcos (Ceará).
Cartão Vermelho: Heleno (Ceará).

Árbitro: Célio Amorim (SC).
Auxiliares: Luis Alberto Kallenberger (SC) e Fernando Lopes (SC).

SEGUE IMORTAL

Foto: Ducker.com.br (clique para ampliá-la)
No trapo: "SE SOMOS ASSIM NÃO É POR ACASO. LARA - 1935".

6 de novembro de 1935. 75 anos da morte e da lenda Eurico Lara, que ganhou imortalidade nos versos do hino gremista de Lupicínio Rodrigues.

Lara o craque imortal
Soube seu nome elevar
Hoje com o mesmo ideal
Nós saberemos te honrar

Em 22 de setembro daquele mesmo ano, menos de dois meses antes da morte, o goleiro defendia pela última vez as cores do Grêmio.
São várias as histórias para aquele jogo, em que o nosso clube se tornou Campeão Farroupilha, vencendo os amargos por 2x0 - título comemorado até hoje.

Lara tinha 38 anos. Morreu no Beneficência Portuguesa, em Porto Alegre. Segue imortal como o maior mito do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. Que continuemos a honrá-lo.

A
data foi lembrada pelo André Kruse, do Grêmio 1983. Mais sobre a lenda no site GREMIO.net.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

BRASILEIRÃO 2010: GRÊMIO 2 x 0 Goiás - OS GOLS DO JOGO

BRASILEIRÃO 2010: GRÊMIO 2 x 0 Goiás

VIVOS. Assim estamos para as derradeiras cinco rodadas deste Campeonato Brasileiro. Apenas quatro pontos nos separam do G-4, onde o Botafogo se encontra. Creio que brasileiro algum conquistará a Copa Sul-Americana, ficará ela para argentinos ou equatorianos. A quarta vaga à Copa Libertadores sairá, sim, do nacional. E o Grêmio tem totais condições de para salvar este ano (do total esquecimento) e o próximo com esta tão desejada vaga. Segue a luta.

Da vitória, bem que ela poderia ter se confirmado mais cedo, e não só nos acréscimos. Tudo bem que o adversário é fraquíssimo, mas fora de casa para um jogo sem complicar é dois toques. Aproveitar as chances lá na frente, ir com mais sede ao pote é o que Douglas e Jonas necessitam fazer.

Agora vem o Ceará, no Olímpico. Obrigação de vitória é pouco para esse jogo. Respeito ao adversário deve ser demonstrado com gols, muitos gols. De passo em passo, chegaremos lá.

Vamos Grêmio!

Ficha do Jogo – 33ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2010

Grêmio - 2 :
Victor, Gabriel, Paulão, Rafael Marques, Fábio Santos, Fábio Rochemback, Adílson (Ferdinando), Lúcio (Neuton), Douglas, Jonas e André Lima (Diego Clementino). Técnico: Renato Portaluppi.

Goiás - 0 : Harlei, Amaral, Ernando, Marcão, Douglas (Wellington Saci), Wellington Monteiro, Jones, Marcelo Costa (Wendell Lira), Carlos Alberto, Felipe (Everton Santos) e Rafael Moura. Técnico: Jorginho.

Estádio Serra Dourada (Goiânia - GO)

Público Total: 2.235 torcedores - Renda R$ 45.715,00

Gols: André Lima, aos 31 minutos do 1° tempo, e Diego Clementino, aos 46 minutos do 2° tempo (Grêmio).

Cartões Amarelos: Gabriel (Grêmio), Amaral, Marcão e Rafael Moura (Goiás).

Árbitro: José de Caldas Souza (DF).
Auxiliares: Márcia Lopes Caetano (RO) e Ciro Chaban Junqueira (DF).