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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

HÁ 3 ANOS - A BATALHA DOS AFLITOS

Muitos falam que quem vive do passado é museu. Eu concordo em parte, pois viver relembrando e se orgulhando do passado pode passar a ser algo único a se comemorar, mas relembrar de conquistas, ou até mesmo de derrotas, pode servir de exemplo para o futuro ou mesmo de reverência ao tal passado em questão. Revendo o passado tomamos lições e miramos o futuro, para fazer dele a mesma glória do passado. Assim vamos escrevendo o futuro, sem deixar de relembrar o que antes foi conquistado. Para aqueles que acham que GREMISTA só sabe falar da Batalha dos Aflitos, e se orgulha de um jogo que os tirou do pesadelo da Segunda Divisão (sim senhor, é um pesadelo! E ninguém está imune a isso, isso vem sendo provado ano a ano!), só posso dizer que o dia que vocês assistirem um jogo do seu time onde ocorreu todos os fatos que a seguir estarei relatando, vocês entenderão o que foi realmente aquele dia 26 de novembro de 2005 para todos nós GREMISTAS!

26/11/2005 > Estádio dos Aflitos, local da Batalha: nunca um estádio teve um nome tão sugestivo.

O ano de 2005 foi um ano de sofrimento, mas muito sofrimento, como nunca vivi igual. Para começar não tínhamos nem time completo. Às pressas foi montando um time de jogadores medianos, para não dizer amadores. Começava a administração de Paulo Odone, com o técnico Hugo de León, um dos maiores jogadores da história GREMISTA, à frente da comissão técnica. Veio os primeiros meses, e deixamos para trás o Campeonato Gaúcho e a Copa do Brasil, em ambos desclassificados. A direção observou, três dias antes do início da Série B, que Hugo de León não conseguiria levar o GRÊMIO de volta à Primeira Divisão, e de forma rápida, o demitiu e logo contratou Mano Menezes, então técnico do Caxias que também disputaria a Série B.

Ele nem treinou a equipe, viajou direto para o Distrito Federal e assim iniciou a campanha TRICOLOR na Segunda Divisão. Perdemos a primeira para o Gama, depois vencemos o Avaí, em pleno estádio da Beira do Lago vazio, e foi assim também contra o Ituano, mas nessa não levamos a melhor, perdemos. Eram três rodadas e os resultados não eram nada bons, a imprensa já falava em Série C e nós GREMISTAS tínhamos este sentimento também, infelizmente. Então, 11 jogadores são dispensados, momentos de crise no Olímpico, só mais uma para variar. Após isso, vamos a Criciúma e vencemos os donos da casa, logo depois também fora de casa, empatamos com o Guarani de Campinas. Enfim, voltamos ao Olímpico Monumental. O jogo é contra o Náutico, para alguns é um GRE-nau. Após estar vencendo por 2 x 0, cedemos o empate. Vamos a Serra Gaúcha enfrentar a ex-equipe de Mano Menezes. Aos 42 minutos do 2° tempo, o GRÊMIO faz 1 x 0, mas aos 46 minutos o Caxias empata. Parece que nada dá certo para o TRICOLOR! É hora de vencer e consolidar uma retomada, já que nos últimos 4 jogos foram duas vitórias e dois empates. O jogo é contra o Paulista no Olímpico, e vencemos por 2 x 1. Depois disso vamos a Goiás, cidade de Anápolis, e damos nosso maior vexame, 4 x 0 para a Anapolina. Após o vexame de Anápolis, vem duas vitórias na seqüência, contra o Santo André no Olimpico e contra o Ceará em Fortaleza, num jogo que começou 1 x 0 para o Ceará, o GRÊMIO empatou, e aí os donos da casa ampliaram para 3 x 1, mas nos acréscimos após empatar o jogo, o GRÊMIO virou para 4 x 3. Vitória épica! Mas aí vem a derrota para o Vitória em pleno Olímpico lotado, e as desconfianças com a equipe aumentam. A próxima parada é a Ilha do Retiro, antes da partida os jogadores fazem um pacto: é necessário vencer o Sport. E com um mísero gol, o GRÊMIO sai do Recife com 3 pontos. A partir daí o GRÊMIO se consolida entre os 8 primeiros colocados e não sai mais da zona de classificação para a próxima fase. Na seqüência da 1ª fase, ainda empatamos com a União Barbarense, vencemos o São Raimundo, empatamos na Fonte Nova contra o Bahia, vencemos o então líder da competição, o Santa Cruz, no Olímpico, e fora de casa vencemos a Portuguesa. Restavam mais três jogos, e empatamos os três, contra Vila Nova no Olímpico, contra CRB em Maceió e contra o Marília no Olímpico, esse jogo com a equipe reserva.

Classificado para o Quadrangular Semifinal, o GRÊMIO teria pela frente o Santo André, o Avaí e o Santa Cruz. Na 1ª fase o GRÊMIO não tinha perdido para nenhum dos concorrentes de seu Quadrangular e do outro, onde estavam o Náutico, o Guarani, o Marília e a Portuguesa. A partir disso a confiança no retorno à Série A aumentou.

O Quadrangular para o GRÊMIO começa na região do ABC, contra o Santo André e o TRICOLOR fatura a partida com um gol de Ricardinho, GRÊMIO 1 x 0. Em Porto Alegre, no Olímpico, o GRÊMIO enfrenta o Avaí, e o time catarinense complica uma partida aparentemente fácil. O GRÊMIO só consegue marcar dois gols após os 35 minutos do 2° tempo, GRÊMIO 2 x 0. Para fechar o 1° turno do Quadrangular virtualmente classificado para o Quadrangular Final, o GRÊMIO vence por 2 x 0 novamente o Santa Cruz no Olímpico. No começo do returno o GRÊMIO vai a Recife e perde para o Santa Cruz por 1 x 0. Tudo bem, o TRICOLOR tem mais dois jogos para se classificar e basta uma vitória para isso. E ela vem em terras catarinenses, abaixo de muita chuva, com o já desclassificado Avaí, que complica um pouco, mas no final dá vitória GREMISTA por 3 x 1. Para alguns, essa partida é lembrada como a Batalha do Avaí, ou da Ressacada. Já classificado para a última fase da competição, novamente o GRÊMIO joga com seus reservas a última partida, e assim perde por 2 x 0 para o Santo André, no Olímpico.

Classificado para o Quadrangular Final, o GRÊMIO teria pela frente as equipes do Santa Cruz, da Portuguesa e do Naútico. Os objetivos secundários estavam realizados, faltava o objetivo principal, o de retornar à Série A.

E o sonho de voltar à Primeira Divisão começa no Olímpico. A primeira partida do Quadrangular Final é contra o Náutico, e como vinha sendo os jogos do TRICOLOR, não poderia faltar dramaticidade. O placar de 0 x 0 ficou intacto até os 38 minutos do 2° tempo, quando o zagueiro Domingos desvia de cabeça o escanteio e marca, GRÊMIO 1 x 0. Dever de casa cumprido. Na segunda rodada, o TRICOLOR GAÚCHO tem pela frente novamente o Santa Cruz, em Recife. Desta vez o Santa Cruz até marca o seu gol, mas o GRÊMIO chega a igualdade com Lipatín, GRÊMIO 1 x 1 Santa Cruz. Após jogar em Recife, o GRÊMIO vai a São Paulo enfrentar a Portuguesa, e empata mais uma em 1 x 1. Retornando ao Olímpico, o GRÊMIO tem a Portuguesa mais uma vez pela frente. E o 1° tempo da partida é trágico, a sensação é que o sonho estava perto do fim, a Portuguesa abre 2 x 0 no placar. Na volta do intervalo, logo aos 3 minutos o GRÊMIO diminui, o Monumental se incendeia e aos 25 minutos da etapa final, Sandro Goiano empata a partida. O GRÊMIO ainda tentou a vitória, mas o empate já foi uma vitória. Com o empate frente à Portuguesa, a equipe GREMISTA poderia ter sua classificação garantida já contra o Santa Cruz no Olímpico, para isso bastava que o Naútico perdesse ou empatasse a sua partida contra a Portuguesa, em São Paulo. Mas como tudo é difícil na vida do GRÊMIO, o Náutico ganha da Portuguesa, e mesmo com a vitória do GRÊMIO de 2 x 0 sobre o Santa Cruz no Olímpico, a classificação fica para ser decidida em terras pernambucanas na outra semana, precisamente no dia 26 de novembro de 2005. O Santa Cruz contra a Portuguesa no Arruda, e o GRÊMIO contra o Náutico nos Aflitos, tudo no mesmo horário.


26/11/2005 > Torcida do GRÊMIO: mesmo em pouco número nos Aflitos, os GREMISTAS acreditaram até o fim e comemoraram muito a classificação à Série A e o Título da Série B.

Acreditar sempre! Esta foi a lição que os Aflitos nos deixou após aquele jogo entre GRÊMIO x Naútico, jogo que deu ao GRÊMIO a volta à Elite do Futebol Brasileiro, jogo que devolveu aos torcedores o orgulho de ser GREMISTA, e jogo que deu a todos os amantes do futebol a certeza que o futebol é imprevisível e apaixonante.

Quando a equipe GREMISTA adentrou aquele gramado, as esperanças de nós GREMISTAS estava lançada à sorte de 90 minutos e um tanto mais. Estádio lotado, aflição no ar, a pressão toda para as equipes e para o árbitro. O empate servia ao GRÊMIO, e teria que ser assim mesmo. No Arruda, tudo decidido no 1° tempo, Santa Cruz fazia 2 x 1 na Portuguesa e estava classificado para a 1ª Divisão. O Brasil olhava atenciosamente o jogo entre GRÊMIO e Naútico a partir disso.

No 1° tempo, o TRICOLOR ameaçou em alguns lances de ataque, nada muito perigoso à meta do Náutico. Já o Naútico ameaçava a todo instante, sempre com muita velocidade nos contra ataques. A equipe pernambucana fazia do goleiro Galatto o nome da partida. E foi justamente num contra ataque que o primeiro momento dramático do jogo aconteceu. Pênalti para o Náutico, um pênalti muito discutível. O zagueiro Domingos teria empurrado o atacante Paulo Matos dentro da área, segundo o árbitro. Na cobrança, o lateral Bruno Carvalho chuta na trave, a sorte está do nosso lado. Que venha o 2° tempo, e seus 45 minutos de adrenalina e esperança TRICOLOR.

Começa o 2° tempo, e o nervosismo impera. Passam os minutos, e o enredo dramático passa a aumentar, se já não bastasse o jogo truncado e os sustos de ambos os lados a todo instante. O lateral GREMISTA, Escalona, já tinha o cartão amarelo e colocou a mão na bola, expulso. Se segura GRÊMIO, restam pouco mais de 15 minutos para o fim, e estamos classificados! Mas nada feito, é necessário ser mais difícil do que se esperava.

Aos 32 minutos, o goleiro Galatto comete pênalti em cima de Miltinho, mas o árbitro Djalma Beltrami não marca. A cada minuto que se segue fica a impressão que o GRÊMIO não irá conseguir segurar o placar. Aos 35 minutos, devido ao seu peso de consciência no pênalti não marcado anteriormente, o árbitro assinala pênalti para o Náutico, supostamente por ter visto o volante Nunes colocar a mão na bola, o que não aconteceu. O GRÊMIO se desmonta a partir disso, e o retorno à Série A parece distante, muito distante!

26/11/2005 > Confusão nos Aflitos: o árbitro Djalma Beltrami expulsa, após a marcação do pênalti, Patrício, Nunes e Domingos por reclamação. O GRÊMIO fica com 7 jogadores em campo.

Após a marcação do pênalti, o lateral Patrício fica inconformado e dá um "peitaço" no juiz, e é expulso. Os jogadores GREMISTAS se revoltam e cercam o juiz Djalma Beltrami, no meio da confusão os jogadores do GRÊMIO chutam, xingam e tentam mudar a decisão do juiz à força, e Nunes também é expulso. Já são três jogadores expulsos, são 11 jogadores do Naútico contra 8 jogadores do GRÊMIO. Com mais duas expulsões do lado GREMISTA, o juiz teria que declarar encerrada a partida devido ao número de jogadores menor do que o permitido. Mas do jeito que os ânimos estavam, com dirigentes GREMISTAS invadindo o campo, com a imprensa informando que o time do GRÊMIO iria deixar o campo e com os jogadores não deixando de maneira nenhuma cobrar o pênalti, duas expulsões seriam algo muito provável.

Duas expulsões não acontecem, mas uma expulsão sim. O zagueiro Domingos indignado dá um tapa na bola que estava nas mãos do árbitro, e imediatamente é expulso. O zagueiro Pereira fica incorfomado com o companheiro de zaga, enquanto que o atacante Marcel cava a marca do pênalti, tentando dificultar o jogador do Náutico na hora da cobrança, e é advertido com um cartão amarelo. Depois de cerca de 25 minutos de paralisação, os ânimos se acalmam e o jogo deve se iniciar. Assim, estava nas mãos de Galatto a esperança de todos os GREMISTAS, o Naútico enfim iria cobrar seu pênalti.

Os torcedores do Náutico deram-se as mãos, os do GRÊMIO estavam já se lamentando, afinal, dois pênaltis e nenhum convertido é muito para nossas cabeças. O lateral do Naútico, Ademar, se prepara para cobrar o pênalti, e o goleiro Galatto se preparava para defender a cobrança. O árbitro apita, Ademar corre, chuta e GALATTO, GALATTO, GALATTO DEFENDEU! Com a perna direita, em uma cobrança no meio do gol, Galatto defende e incendeia os torcedores GREMISTAS nos Aflitos, que comemoram muito, enquanto os torcedores do Naútico decepcionados, nem ligam para os 10 minutos restantes com quatro jogadores a mais, e vão embora! Em Porto Alegre, a festa já é total!

Nada mais seguraria o GRÊMIO, a classificação era nossa, existia ainda muita apreensão, mas a animação com a defesa de Galatto já era garantia de que existia algo guardado para o GRÊMIO. Enquanto os torcedores e jogadores do Santa Cruz, a poucos quilômetros dos Aflitos, comemoravam o acesso a Primeira Divisão e ousavam comemorar o Título da Série B, crentes de que o GRÊMIO não iria conseguir a vitória, única possibilidade de o TRICOLOR passar o Santa Cruz na tabela do Quadrangular Final, o GRÊMIO puxado pela juventude e estrela de Anderson foi ao ataque. Em 71 segundos, esse foi o tempo que fez o GRÊMIO sair do inferno e ir para o ceú, o paraíso. Em cobrança rápida de Marcelo Costa, Anderson invade a área e na saída do goleiro dá um toque de leve no canto do gol e bate no peito como quem dizia: "EU SOU O CARA, E ESSE É O GRÊMIO!".

O GRÊMIO chegava ao 1 x 0 num jogo INACREDITÁVEL, onde ficou provado que o GRÊMIO é IMORTAL. O dia 26 de novembro virou no calendário TRICOLOR o Dia da Raça GREMISTA, o dia para se acreditar em tudo, o dia que marcou a história do futebol! Viva ao GRÊMIO, viva ao IMORTAL TRICOLOR! É por isso que somos do GRÊMIO, e temos orgulho disso! E naquele dia fomos Campeões Brasileiros da Série B, e pode até não ser um grande orgulho falar dela, mas a Taça de Campeão, na imagem lá de cima, é a prova de que aquele INACREDITÁVEL 26 de novembro de 2005 aconteceu e valeu a pena viver mais uma vez aqueles momentos gravados na memória! Dá-lhe GRÊMIO!

Imagem do site Arquivo GREMISTA.

Ficha do jogo:

GRÊMIO 1 x 0 Náutico
Estádio dos Aflitos – Recife (PE) - 26/11/2005

GRÊMIO: Galatto; Patrício, Domingos, Pereira e Escalona; Nunes, Sandro, Marcelo Costa e Marcel (Anderson); Lipatin (Marcelo Oliveira) e Ricardinho (Lucas). Técnico: Mano Menezes.

Náutico: Rodolpho; Bruno Carvalho (Miltinho), Tuca, Batata e Ademar; Tozo (Betinho), Cleisson, Davi (Romualdo) e Danilo; Kuki e Paulo Matos. Técnico: Roberto Cavalo.

26/11/2005 > O Comandante da Batalha: o técnico Mano Menezes teve seus altos e baixos naquele campeonato. Teve seus muitos méritos e será sempre lembrado pelo resto de sua vida e além disso, como um dos maiores Heróis daquela Conquista. Contou com muita sorte, mas como dizem: "A SORTE ACOMPANHA OS VENCEDORES!". Obrigado Mano!

26/11/2005 > A frieza de um Herói: o goleiro Galatto foi um Herói naquela partida. Quem é GREMISTA sabe que um goleiro do GRÊMIO defender um pênalti é algo difícil de se ver, por isso Galatto fez até o impossível nos Aflitos. Hoje defende o Atlético Paranaense, e ao contrário do que se fala, saiba Galatto: para nós GREMISTAS você sempre será o Herói da Batalha dos Aflitos, um Herói TRICOLOR! Até mais ver, Galatto!

26/11/2005 > O Herói em forma de Guri: o meia Anderson, hoje Astro Internacional jogando pelo poderoso Manchester United, estava naquele dia amargando a reserva, mas quando chamado por Mano Menezes cumpriu o seu papel e honrou a camisa TRICOLOR. Com toda a pressão do jogo, não deu bola para isso, e num lance confiou em si mesmo e fez o gol GREMISTA! Obrigado Anderson, um Guri predestinado!

Mas aquela equipe não tinha somente Mano Menezes, Galatto e Anderson, existiam outros grandes (ou não) jogadores que vestiram a camisa TRICOLOR e levaram o IMORTAL ao seu lugar de origem, e onde, como disse Paulo Odone após aquela partida, nunca mais deve sair! Amém!

> ELENCO CAMPEÃO BRASILEIRO - SÉRIE B - DE 2005

Jogadores: Galatto, Marcelo Grohe, Cássio, Patrício, Escalona, Alessandro, Raone, Gustavo, Pereira, Domingos, Tiago Prado, Marcelo Oliveira, Alessandro Lopes, Nunes, Sandro Goiano, Marcelo Costa, Marcel, Anderson, Jeovânio, Beausejour, Luiz Fernando, Pedrinho, Lucas, Gláuber, Marco Aurélio, Paulo Ramos, Bruno, Ricardinho, Samuel, Lipatín, Pedro Júnior, Fábio Bala, Tiago Duarte.

* Pode estar faltando algum jogador.

Técnico: Mano Menezes
Auxiliares Técnicos: Sidnei Lobo e Rafael Vieira.
Preparador Físico: Flávio Trevisan.
Presidente: Paulo Odone.
Assesores de Futebol: Paulo Pelaipe e Renato Moreira.

Parabéns a todos os GREMISTAS! Depois de 26 de novembro de 2005, é possível não acreditar em Milagres? Vamos GRÊMIO, lutaremos até o fim!

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