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terça-feira, 11 de agosto de 2009

RENATO CAJÁ É APRESENTADO. QUEM?

Fotos: Viniciús Rebello/ClicRBS e GREMIO.net
"Não me vejo apenas cadenciando o jogo, mas também chegando próximo da área para marcar gols", disse Renato em sua apresentação esta tarde no Olímpico.

É meia-esquerda, jogava nas Arábias e se chama Renato. Mas não é o Renato Abreu, ex-Corinthians e Flamengo, jogador que o GRÊMIO tanto sonhou para a disputa da Libertadores desse ano e que joga no Al-Shabab dos Emirados Árabes. Se trata de Renato Cajá, jogador com passagens por Juventude e Ponte Preta e que atuava pelo Al-Ittihad da Arábia Saudita - a nova contratação TRICOLOR para o restante do Brasileirão 2009. O apelido Cajá se refere à cidade natal do jogador: Cajazeiras, na Paraíba.

Um reforço é bem verdade sem grande (ou nenhuma) repercussão. Até ontem eu e você nunca havíamos ouvido falar nele. E não me venha com conversa mole afirmando se lembrar dele no Juventude. Nem o torcedor mais fanático pelo Juventude se lembra. E isso não é uma crítica contra a direção ou ao recém-chegado Renato. Mas uma constatação.

Lógico que espero que os dirigentes tenham convição ao trazer o meia Renato Cajá. Apostas como essa já se mostraram ser boas. Como nos casos recentes de Victor e Réver, que acabaram dando muito certo. Mas isso só o tempo dirá, ou melhor, só o Renato dará em campo.

Outro ponto interessante dessa contratação é a falta da novela, da lenga-lenga da mídia. Nunca se falou no interesse GREMISTA nesse jogador, e agora da noite para o dia, ele é anunciado, apresentado e se bobear domingo joga.

É bom torcer para que ele chegue ao TRICOLOR para ajudar. Afinal, jogador que vem, não joga e vai embora sem deixar saudade já "encheu o saco" de nós GREMISTAS. Se formos avaliar as contratações nos últimos anos, constataremos que nomes badalados não vingam, mas jogadores desconhecidos ou "em baixa" acabam dando melhor resposta. Então, seguindo o raciocínio, Renato pode virar uma contratação comemorada daqui há algum tempo.

* Por onde passou, o jogador sempre foi chamado somente por Renato. Provavelmente, para diferenciar de outros Renatos, agora a imprensa se utilizou do apelido dele: Cajá.

Seja bem vindo Renato, boa sorte pelas bandas da Azenha! Nome de Ídolo TRICOLOR já tem!

> O JOGADOR > De passagem discreta em 2007 pelo Juventude (28 jogos, 4 gols), Renato Cajá ganhou destaque no Paulistão 2008 com a camisa da Ponte Preta. Marcou 8 gols na competição (artilheiro da equipe) e a Ponte Preta chegou ao Vice-Campeonato (perdendo para o Palmeiras). Foram 39 jogos e 14 gols com a camisa alvi-negra. Este ano se transferiu para o Al-Ittihad, onde jogou 15 ou 16 jogos, marcou 6 gols e foi Campeão da Liga da Arábia e Vice-Campeão da Copa do Rei. Abaixo, confira vídeo do You Tube que mostra reportagem do Globo Esporte (Rede Globo) na véspera da final do Paulistão tratando do meia Renato, então na Ponte Preta.

Ficha Técnica:

Nome completo: Renato Adriano Jacó Morais
Posição: Meia
Data de nascimento: 15/09/1984 - 24 anos
Naturalidade: Cajazeiras / PB
Peso: 70 kg
Altura: 1m73cm
Clubes: Mogi Mirim, Ferroviária (2007), Juventude (2007), Ponte Preta (2008) e Al-Ittihad (2009).

> A APRESENTAÇÃO > O meia Renato Cajá mal foi noticiado como reforço TRICOLOR e já foi apresentado na tarde desta terça-feira na Sala de Conferências do Estádio Olímpico. O jogador não fugiu à regra e de imediato discursou como todo novo reforço: "é um sonho que realizo ao vestir esta camisa". Indagado sobre seu estilo de jogo, disse ser um meia que cadencia o jogo e chega à área adversária para marcar gols. Renato, por coincidências da vida, nasceu em 15 de setembro, mesma data de fundação e aniversário do GRÊMIO. Veja alguns trechos da entrevista do novo contratado:

- Sobre a vinda ao GRÊMIO: "É uma chance muito boa. Tive uma passagem não muito feliz pelo Juventude, mas agora eu quero é defender este grande clube que é o GRÊMIO. Estou realizando um sonho de jogar em um grande clube como o GRÊMIO e espero aproveitar."

- Sobre suas características: "Gosto bastante de chegar na área para marcar gols, mas também sou um jogador que sabe cadenciar o jogo."

- Sobre a sua estada em solo árabe: "Na Arábia, foi bom. Fomos campeões da Liga da Arábia e vices da Copa do Rei. Fiz 15, 16 jogos, com seis gols. Foi uma passagem de quatro meses, com Títulos. A organização do clube é que não foi muito boa, mas é complicado falar."

- Sobre a busca por vaga na equipe: "Primeiro, é se preparar fisicamente no campo, para brigar por uma vaga. É um time de qualidade, com Tcheco e Souza no meio."

- Sobre uma possível dívida do Al-Ittihad com a Ponte Preta, que poderia impedir ele de jogar no GRÊMIO: "Passei um grande momento da minha vida na Ponte Preta, mas passou. A Ponte não tem mais nada a ver. Eles não podem me impedir. Já ganhei esta ação deles. Agora, a questão fica entre o clube árabe e a Ponte Preta. Eu não tenho nada a ver, e nem o GRÊMIO."

> O AVAL > Após o meia Renato Cajá ser apresentado, o técnico Paulo Autuori concedeu entrevista coletiva falando, entre outros assuntos, da chegada do novo reforço GREMISTA.

"É um jogador que havia a possibilidade de vir anteriormente, foi tentado em outros anos. Demos o aval. Ele pode ajudar bastante o grupo. Fez uma excelente campanha na Ponte Preta (...) Tem muita qualidade e chega para uma função em que nossos dois titulares estão sobrecarregados. Como estava de férias, vai demorar um pouco para contarmos com ele" - declarou o treinador, que deve ter Renato à disposição em duas semanas.

Na entrevista, Autuori também falou de outras duas situações: contratação do atacante Leandro e "crise" entre Tcheco e Souza. Sobre o jogador Leandro, atualmente no Verdy Tókio (Japão), ele afirmou que se concretizada a negociação o GRÊMIO trará um jogador bastante interessante: "O Leandro trabalha muito bem para a equipe, faz gols, tem velocidade." Já sobre as declarações de Tcheco e Souza que agitaram a imprensa após a derrota diante do Barueri, o treinador falou que foi realizada uma reunião nesta terça-feira entre o grupo e acredita estar encerrada qualquer possibilidade de atrito ou crise entre os jogadores, já que o ambiente no vestiário é bom: "O Tcheco deu a opinião dele. Aqui todos são livres para dar opinião. Nós conversamos primeiro com Tcheco, depois com o Souza, depois com o grupo, falando o que devia ter sido falado."

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