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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A GREGOS E TROIANOS

Foto: O Cavalo de Tróia, de Giovanni Domenico Tiepolo, ou Presente de Grego, ou ainda Novo Hamburgo.
Um GRE-nal se viesse, não seria em boa hora. Não para o Grêmio, idem para o Inter.

A sentença "o GRE-nal arruma a casa, mas também desarruma" explica muito o que quero dizer.

Não há teor e temor de derrota no que falo. E sim prevenção, afinal "prevenir é o melhor remédio".

O Grêmio vive um momento de tranquilidade. A equipe evolui a cada jogo. O ataque está entrosado e afinado, não preocupa. A defesa melhora dia-a-dia, estará em breve reforçada e em pouco tempo não preocupará.

Mas diante do retrospecto dos últimos Clássicos, o melhor agora é jogar contra o Novo Hamburgo, vencer o 1º turno e a confiança aumentar. Aí, quando tudo estiver encaixado - defesa/ataque -, poderemos encarar o rival.

Reitero que não faz parte do meu pensamento fugir de um GRE-nal - ele virá em breve. O ponto aqui é postergar, para que Silas tenha tempo. Vieram reforços, e assim que os colocar em campo e as escalações se repetirem estaremos devidamente prontos.

Poderíamos encarar e vencer o Inter no próximo domingo. Lógico que sim, confiaria nisso. Mas da mesma forma que poderíamos vencer, o inverso disso me preocuparia. [A 'corneta' iria assoprar, um técnico iria bailar(?) e os problemas iriam voltar.] Melhor a tranquilidade no momento, não?

> Da mesma forma que o Grêmio, vejo que o Inter não tem do que reclamar. Agradou a si próprio, inconscientemente. O Gauchão não terminou, tem ainda o 2º turno. Mas já vale como desculpa, vide 2009, que Gauchão é bom vencer, mas se tem todo ano. Libertadores não. [Exceto o São Paulo? Isso não é elogio, é constatação.]

O Inter não pensava que seria derrotado pelo Novo Hamburgo mesmo com seu misto de reservas e time B. De fato, foi surpreendido. Mas inconscientemente poupou futuros problemas, para 'eles' e para nós. "Clássico é Clássico, e vice-versa".

Após a estreia na Libertadores, perder um GRE-nal decisivo e que vale Taça com o nome do 'maior presidente' do clube não seria bom negócio. Sabemos disso, não?

> Muito se fala da 'força' da Chave 2 que não foi comprovada na fase de mata-mata do 1º turno. A 'fraqueza' da Chave 1 venceu três eliminatórias das quatro nas quartas-de-final. Nas semifinais venceu as duas, e decidirá o 1º turno no domingo. De fato, o futebol não segue uma lógica.

Entretanto, vejo muitos adotando o mesmo discurso ao perguntar: a imprensa falará o que agora? Sendo ela quem divulgou a discrepância entre um grupo e outro na fase classificatória, é dela a 'culpa'. Quero acreditar que isso seja somente implicância de Gremista, e que não haja racionalidade nesse pensamento.

O fato é que a fórmula do 1º turno foi assim, digamos, de deixar precipitadas conclusões nada conclusivas. O 'banho de bola' da Chave 2 na fase classificatória, deu lugar ao 'banho de bola' da Chave 1 na fase eliminatória. Descontadas as decepções Zequinha e São Luiz, e o 'salto-alto' do Inter.

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