São esses brigadianos que estão aí para nos proteger? Prefiro ficar sem proteção. E a direção, sempre pedindo que a torcida ajude o clube, e por acaso eles nos ajudam? Alguma coisa tem que ser feita, e não é só a devolução do dinheiro ou qualquer outro prejuízo que o torcedor que ficou do lado de fora teve que irá resolver. Isso, se devolverem alguma coisa. Difícil.
Quantos se prepararam, gastaram o que não deviam, chegaram entusiasmados ao Estádio Olímpico Monumental com o objetivo de torcer e simplesmente torcer. Acreditando que a partir disso pudessem ajudar o IMORTAL TRICOLOR a passar pelo Cruzeiro, em uma semifinal da Copa Libertadores.
Mas a intolerância e a impunidade não permitiram que pessoas, cidadãos de bem, com seus ingressos nas mãos e completamente indefesos, eu me incluo, fui uma das vítimas, adentrassem o estádio para fazer o que mais gostariam: cantar, apoiar, vibrar, acreditar no GRÊMIO. Mesmo assim, do lado de fora do estádio, muitos cantavam, apesar dos pesares.
À direção imcompetente e à Brigada Militar mal-treinada e estúpida, só tenho que lamentar que tenham feito esse papelão, essa vergonha que eu e milhares testemunharam antes da partida de hoje.
Me dirijo à direção com uma só pergunta, ou duas: o que aconteceu? O estádio estava lotado, foram vendidos ingressos a mais? Ou foi sacanagem mesmo com os seus torcedores? Muitos sócios, donos de cadeira cativa, e demais torcedores com ingresso na mão, simplesmente foram proibidos de assistir a um espetáculo, arte para os brasileiros: uma partida de futebol.
As cenas que eu vi, caminhando de um lado a outro, ou mesmo até correndo (da polícia muitas vezes), foi de um filme. Cujo roteiro era de que nós torcedores éramos os passageiros da classe C do Titanic. Todos nós procurando uma chance de subir ao convés do navio para adentrar algum bote (entrar pelo portão de acesso e ir para o jogo) para não morrer nas águas frias do Atlântico (para poder ver o meu GRÊMIO jogar). Mas aí os tripulantes (a Brigada Militar) pegavam em armas (cassetetes, gás lacrimogênio ou bala de borracha, sem contar os cavalos) e atacavam os passageiros (nós torcedores) indefesos. Estava feito o tumulto, empurra-empurra de lá e de cá.
Eu sei que os brigadianos são despreparados, ganham pouco, alguns são de bem, são bons policiais, mas outros não são humanos, tem raiva e ódio no olhar, sentem gosto em agredir as pessoas. Já contra os bandidos, o que fazem? Outra coisa, lugar de cavalo não é no meio da multidão, principalmente quando há princípio de confusão. O mínimo de bom senso seria bom às vezes. Enquanto o futebol for uma selvageria, não por parte dos torcedores, mas dos brigadianos, não vale a pena ser sócio, gastar em um ingresso, levar a família para o jogo. O futebol acaba não sendo a arte, o espetáculo. Não faz sentido!
Desde às 20h30 os portões 10, 13, 16 e 18 estavam fechados, trancados, com milhares tentando inutilmente entrar nas dependências do estádio. Além de não conseguir entrar, apanhavam. Faltavam uma hora e vinte minutos para o jogo começar, tempo hábil para que a direção (incompetente) tomasse uma atitude de homem e chegasse a uma solução. Nada foi feito. Chegou 21h50 e o tumulto seguia. Foi nessa hora que houve um começo de pancadaria. Em frente ao portão 10, a torcida descontente (com toda razão) com a situação, começava a colocar fogo em caixotes, a atirar as grades de proteção em cima da Brigada e a forçar a entrada. Em contrapartida, os brigadianos pegaram em armas e atiraram bombas de efeito moral (gás lacrimogêneo) e balas de borracha. Não tinha para onde andar, de um lado e de outro, para onde você corria tinha no ar aquele gás. E eu sou testemunha: é horrível aquilo nos olhos e na garganta. Dentro do estádio, o espetáculo devia estar bonito, fora era uma verdadeira praça de guerra. Por volta das 22h, vendo que começavam a destruir o Quadro Social, a Brigada continuava a dispersar a multidão com extrema violência (abuso e excesso de poder) e na Ouvidoria torcedores tentavam agredir os ouvidores, vi que o melhor que eu tinha a fazer, era dar meia-volta, pegar um táxi e ir para casa. Foi o que eu fiz, muito triste de ter presenciado tamanho absurdo na Azenha.
A direção GREMISTA fez uma baita propaganda aos seus associados ou para aqueles que poderiam se associar. Acho que muitos irão desistir das mensalidades, a inadimplência irá aumentar e dificilmente terão novos associados. Não é um desejo meu, mas toda ação gera um efeito.
Mas a intolerância e a impunidade não permitiram que pessoas, cidadãos de bem, com seus ingressos nas mãos e completamente indefesos, eu me incluo, fui uma das vítimas, adentrassem o estádio para fazer o que mais gostariam: cantar, apoiar, vibrar, acreditar no GRÊMIO. Mesmo assim, do lado de fora do estádio, muitos cantavam, apesar dos pesares.
À direção imcompetente e à Brigada Militar mal-treinada e estúpida, só tenho que lamentar que tenham feito esse papelão, essa vergonha que eu e milhares testemunharam antes da partida de hoje.
Me dirijo à direção com uma só pergunta, ou duas: o que aconteceu? O estádio estava lotado, foram vendidos ingressos a mais? Ou foi sacanagem mesmo com os seus torcedores? Muitos sócios, donos de cadeira cativa, e demais torcedores com ingresso na mão, simplesmente foram proibidos de assistir a um espetáculo, arte para os brasileiros: uma partida de futebol.
As cenas que eu vi, caminhando de um lado a outro, ou mesmo até correndo (da polícia muitas vezes), foi de um filme. Cujo roteiro era de que nós torcedores éramos os passageiros da classe C do Titanic. Todos nós procurando uma chance de subir ao convés do navio para adentrar algum bote (entrar pelo portão de acesso e ir para o jogo) para não morrer nas águas frias do Atlântico (para poder ver o meu GRÊMIO jogar). Mas aí os tripulantes (a Brigada Militar) pegavam em armas (cassetetes, gás lacrimogênio ou bala de borracha, sem contar os cavalos) e atacavam os passageiros (nós torcedores) indefesos. Estava feito o tumulto, empurra-empurra de lá e de cá.
Eu sei que os brigadianos são despreparados, ganham pouco, alguns são de bem, são bons policiais, mas outros não são humanos, tem raiva e ódio no olhar, sentem gosto em agredir as pessoas. Já contra os bandidos, o que fazem? Outra coisa, lugar de cavalo não é no meio da multidão, principalmente quando há princípio de confusão. O mínimo de bom senso seria bom às vezes. Enquanto o futebol for uma selvageria, não por parte dos torcedores, mas dos brigadianos, não vale a pena ser sócio, gastar em um ingresso, levar a família para o jogo. O futebol acaba não sendo a arte, o espetáculo. Não faz sentido!
Desde às 20h30 os portões 10, 13, 16 e 18 estavam fechados, trancados, com milhares tentando inutilmente entrar nas dependências do estádio. Além de não conseguir entrar, apanhavam. Faltavam uma hora e vinte minutos para o jogo começar, tempo hábil para que a direção (incompetente) tomasse uma atitude de homem e chegasse a uma solução. Nada foi feito. Chegou 21h50 e o tumulto seguia. Foi nessa hora que houve um começo de pancadaria. Em frente ao portão 10, a torcida descontente (com toda razão) com a situação, começava a colocar fogo em caixotes, a atirar as grades de proteção em cima da Brigada e a forçar a entrada. Em contrapartida, os brigadianos pegaram em armas e atiraram bombas de efeito moral (gás lacrimogêneo) e balas de borracha. Não tinha para onde andar, de um lado e de outro, para onde você corria tinha no ar aquele gás. E eu sou testemunha: é horrível aquilo nos olhos e na garganta. Dentro do estádio, o espetáculo devia estar bonito, fora era uma verdadeira praça de guerra. Por volta das 22h, vendo que começavam a destruir o Quadro Social, a Brigada continuava a dispersar a multidão com extrema violência (abuso e excesso de poder) e na Ouvidoria torcedores tentavam agredir os ouvidores, vi que o melhor que eu tinha a fazer, era dar meia-volta, pegar um táxi e ir para casa. Foi o que eu fiz, muito triste de ter presenciado tamanho absurdo na Azenha.
A direção GREMISTA fez uma baita propaganda aos seus associados ou para aqueles que poderiam se associar. Acho que muitos irão desistir das mensalidades, a inadimplência irá aumentar e dificilmente terão novos associados. Não é um desejo meu, mas toda ação gera um efeito.
VERGONHA - essa é a palavra do momento. Me sinto constrangido de criticar assim, quem eu deveria agradecer. Direção GREMISTA e Brigada Militar, lamentável.
Quanto ao jogo, não há muito o que dizer. Assim como "eles" ontem, o GRÊMIO decepcionou e acabou só empatando. Pelo menos empatou, caiu de cabeça erguida. O sonho do TRI da América acabou... este ano. Em breve o sonho se reacende, a obsessão volta, e aí... "VAMOS TRICOLOR! QUEREMOS A COPA!".
Acho que eu já posso terminar por aqui. Valeu o desabafo, vou dormir mais descansado, joguei tudo para fora. Continuo a cada dia mais GREMISTA, mas um episódio como esse que eu testemunhei ao vivo e a cores, me deixa profundamente contrariado. Que venha o Brasilerão 2009. Será que lutaremos pela Taça? Sei lá, é o meu desejo. Mas uma vaguinha à Libertadores conquistada, eu já me dou por satisfeito. Força GRÊMIO hey! Parabéns torcida GREMISTA, foi um show, gostaria de ter presenciado, mas vi de casa, na TV. Parabéns!
Rodrigo Rodrigues - Blog IMORTAL SONHO
2 comentários:
Sou Pai de dois socios, que pagam religiosamente, todos os meses.
Sou cardiopata, tendo problema no coração.
Um de meus filhos, sabia que iria chegar tarde.
Hoje, pela manha, senti a alegria de falar com ele, mas por outro lugar, a indignação e revolta, de ouvir dele, da forma como apanhou para entrar, logo apos o segundo gol do Cruzeiro. Moro no interior, fiquei toda a noite de sobre salto, sem querer ligar para eles, esperando tranquilizarme, ou esperando alguma ligação deles.
Para que tanta violencia, ... informem que não entraram mais, que não á possibilidades de ingresso, que o cidadão retorna para sua casa., mas não de forma repressiva, machucam, atos violentos que geram magoa e frustração, que num futuro muito cercano, a sociedade por si e de forma calma, recebe seu troco, por essas atitudes do poder publico, ou institucional, uma pena !!!
Obrigado pelo relato. Revoltante mesmo.
Saudações TRICOLORES!
Rodrigo Rodrigues - Blog Imortal Sonho
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