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sábado, 9 de outubro de 2010

BRASILEIRÃO 2010: GRÊMIO 3 x 3 Vasco

Texto também publicado no Blog Grêmio 1903.

O 7, dizem alguns, é o número de Deus. É também o de Portaluppi e Jonas. Um número abençoado com toda certeza. Seja pelo que está no céu. Seja pela dupla (o “Santo” e o “Mestre”) que está na terra.

Foto: Paulo Sérgio/LancePress
Contra o Vasco, hoje, certamente teve quem (talvez eu) tenha mandado o Jonas naquele lugar pelos trocentos toquinhos de letra sem objetividade alguma. E obviamente, quem tenha tirado o chapéu para o artilheiro do campeonato, então com 17 gols, quando fez o goleiro adversário buscar mais duas buchas no fundo da rede, somando 19 gols em 29 rodadas. O mesmo número de gols, acreditem, que Adriano (aquele tal de Imperador) e Diego Tardelli fizeram em todo o campeonato passado e na qual se tornaram artilheiros. Ou seja, “Mestre” Jonas está sobrando, com muito crédito na praça (oito gols a mais que o vice-artilheiro), podendo fazer mais trocentos toquinhos de letra sem objetividade alguma quantas vezes achar necessário.

Contra o mesmo time carioca, talvez tenha alguém (eu?) que pela enésima vez quis entender o que Portaluppi pretendia com o bendito-maldito Fábio Santos naquele lado esquerdo do time. E creio que nem o “Santo” Portaluppi, nos mais de 50 minutos que o lateral esteve em campo, entendeu. Tanto que tirou, colocou o Gilson, nenhuma sétima maravilha, mas queira ou não queira, com um minuto em campo foi até a linha de fundo e cruzou. Provando por A mais B: não é difícil cruzar da linha de fundo. Se por acaso, a opção por Fábio Santos provém do fato de ser melhor defensor, Renato, por Deus, preste atenção: ele nem para isso serve. Que não volte a cometer este equívoco, “Santo”.

A bravura do time, a luta até o último minuto e a indignação dentro de campo, principalmente contra um diabo de juiz que nem com Deus do nosso lado venceríamos hoje, são características que Portaluppi devolveu ao Grêmio, algo perdido em meio a passagem do ‘pastor’ na Azenha. Com 3×1, em outros carnavais, abaixaríamos a cabeça e pensaríamos na próxima jornada. Não com Renato. O Grêmio acreditou, quem é de fé não saiu da frente da TV, Jonas descontou e Gabriel apareceu, mesmo em um mau dia, para empatar. Justiça seria a vitória, mas com três jogadores a menos… (o trio de arbitragem era da casa)

A missão de Portaluppi era tirar-nos do atoleiro. Após 16 jogos no comando do Grêmio, o descenso não incomoda mais e vaga ao segundo escalão da América já não é o bastante. A missão dada foi cumprida*. Só que o “Santo” nos levou além do estipulado. E no atual momento, 29ª rodada, 7° lugar (podemos perder uma posição até o fim da rodada), 43 pontos, a 6 pontos do Corinthians, 3° colocado (a diferença pode aumentar), faltando 27 pontos a disputar (ou 9 jogos), confrontos de seis pontos pela frente, acreditar no inacreditável, habitual para quem é gremista, virou ordem.

No próximo domingo, às 16h, contra o Cruzeiro, o Monumental lotado fará a diferença para que o sonho de ir à Libertadores 2011 não seja desilusão. E nem que a loucura de pensar em título seja só loucura. Que sirva para que continuemos a lutar, até o fim, até 5 de dezembro, como fizemos até os 43 minutos do 2° tempo em São Januário nesta noite de 9 de outubro.

Vamos Grêmio!


- Jonas deve agradecer à equipe e, especialmente, a Douglas e André Lima. Todos estão sendo companheiros, o ajudando a ser o grande artilheiro deste campeonato. Que ele se dê conta disso e valorize.

- Que Paulão continue com suas patadas atômicas que ele deve chamar de lançamentos. Se acertar uma por jogo, como fez no terceiro gol, me serve.

- As substituições de Renato foram boas. Além de Gilson na esquerda, Diego Clementino entrou no lugar de Ferdinando e deu passe para o gol de empate. Iluminado esse número 16 também. Edílson entrou no fim e fez parte da jogada do terceiro gol no seu início. Sem ele em campo, Gabriel não estaria na área completando o lance para as redes.

- Estrela de Portaluppi até nas suas mexidas. Tudo está dando certo. Agora eu pergunto: Odone, mudar por quê?

* Em época de Tropa 2, não dava para perder a deixa.

Ficha do Jogo – 29ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2010

Grêmio - 3 : Marcelo Grohe, Gabriel, Paulão, Rafael Marques, Fábio Santos (Gilson), Vilson, Ferdinando (Diego Clementino), Lúcio (Edílson), Douglas, Jonas e André Lima. Técnico: Renato Portaluppi.

Vasco - 3 : Fernando Prass, Fagner (Irrazábal), Cesinha, Dedé, Ernani, Jumar, Rafael Carioca (Rômulo), Fellipe Bastos, Felipe (Allan), Zé Roberto e Eder Luis. Técnico: PC Gusmão.

Estádio São Januário (Rio de Janeiro - RJ)

Público Pagante: 10.743 - Público Total: 13.651 torcedores - Renda R$ 242.135,00

Gols: Jonas, aos 41 minutos do 1º tempo e aos 27 minutos do 2º tempo, e Gabriel, aos 43 minutos do 2º tempo (Grêmio), Eder Luis, aos 15 minutos, e Cesinha, aos 45 minutos do 1º tempo, Fellipe Bastos, aos 24 minutos do 2º tempo (Vasco).

Cartões Amarelos: Fábio Santos, Rafael Marques, Gilson e Paulão (Grêmio), Dedé (Vasco).

Árbitro: Alício Pena Júnior (MG).
Auxiliares: Helberth Costa Andrade (MG) e Guilherme Dias Camilo (MG).

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