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terça-feira, 27 de julho de 2010

IRANY SANT'ANA JR., VICE DE FINANÇAS DO GRÊMIO

Se o planejamento do futebol está causando pesadelos nos gremistas, na área das finanças do Clube a impressão é que está tudo em ordem e anda conforme o previsto.

Tiro essa conclusão da entrevista que o BloGrêmio fez com Irany Sant'ana Jr., vice-presidente de Finanças do atual Conselho de Administração, na qual reproduzo duas perguntas e respostas logo abaixo. Confira.

- O futebol necessita do aval do financeiro para fechar negócios e contratos? E se isto ocorre, porque então ele reclama do valor da folha?

Não é necessário o aval, mas consultas são feitas. Sobre a tal reclamação pública sobre o valor da folha, aquilo foi mal interpretado. Disse algo como "estamos gastando acima do previsto" e o que foi publicado foi "estão gastando". Internamente está tudo esclarecido.

O balisador de gastos, para todas as áreas, deve ser o orçamento. Como o futebol é nossa área fim, cabe as finanças disponibilizar o máximo de recursos possíveis. Assim, dentro do orçamento, não há motivo para consultar. Em situações de excessão sim, pois implica em realocação de recursos de outras áreas ou dificuldade para honrar coisas contratadas.

- Haverá a necessidade de vender um grande jogador ou pode se encontrar receitas alternativas? Se há esse plano, como será?

A minha intenção é mudar a matriz financeira para que o clube não precise mais vender jogadores, apesar de que hoje ainda é necessário. Porém não adianta o clube ter condições de manter jogadores se eles não quiserem ficar, como foi o exemplo do Réver.

Para o Grêmio vender jogadores não é garantia de um bom negócio, pois normalmente não tem direito a 100% dos direitos econômicos dos jogadores (existe uma grande diferença entre direito econômico e direito federativo). Ao vender um jogador, uma parte do dinheiro vai para os investidores e outra parte (30%) vai para o Condomínio de Credores. O valor que sobra precisa ser empregado numa reposição que, além de não ter garantia de acerto, custa tanto ou até mais do que o que sobrou para o Clube.

Para conferir a entrevista na íntegra,
clique aqui.

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