Foto: Diário Olé
Quando, em meio às cobranças das decisivas penalidades, uma das câmeras da TV passou a mostrar um trio de guris rojos, com cerca de 15 anos de idade, todos emocionados, um se desmanchando em lágrimas, nas arquibancadas do Libertadores de América, senti que, após tanto sofrimento, deles e nosso, o Independiente seria o campeão e o Grêmio ganharia a vaga à Libertadores.
Mas antes disso, como já frisei, sofremos. Até quando não joga, o Grêmio dificulta as coisas para o seu lado. Por que facilitar, não é mesmo? O bom do futebol é adrenalina, nervosismo e emoção.
Um 1° tempo vencido por 3x1, na base da mística copera de um velho Rey de Copas - já esquecido de muitas de suas glórias ao longo de 105 anos. Os gols por si só mostravam, Deus reservava algo de bom, preste atenção, aos diablos de Avellaneda. Incoerência do cara lá de cima? Nada, intervenção de um certo Santo.
O 2° tempo, dominado pelo Goiás, contra um extenuado Independiente, foi de coração na mão. O time argentino não tinha mais de onde tirar forças. De onde ela vinha para suportar a pressão? Novamente dos céus. O alento vindo da arquibancada era escasso, e o que vinha de todo o Rio Grande não contagiava os jogadores rojos. A pressão se seguiu assim nos 30 minutos da prorrogação.
Aí veio a loteria. E novamente relato o choro e a emoção demonstrados por aqueles guris. Não só eles, pois os mais velhos também estavam com lágrimas nos olhos. Só que aqueles guris, de 15 anos ou menos, ou mais, nunca haviam visto o poderoso Independiente das décadas de 60, 70, 80 e 90. Vivem a paixão pelo clube de ouvir falar das batalhas vencidas e comemoradas até hoje. O último título internacional veio em 1995, a Supercopa. De lá para cá, nada.
A seca se esgotou hoje, já quinta-feira, 9 de dezembro de 2010. E aqueles guris, há uma década e meia atrás provavelmente fetos ou recém-nascidos, puderam vivenciar o que lhes foi contado por seus avós e pais. Uma noite para ficar na lembrança, para ser contada aos mais jovens no futuro. O Independiente é campeão da Copa Sul-Americana 2010. E o Grêmio, irá à Copa Libertadores da América 2011.
E que assim como acabou a seca do copero Independiente, os jovens torcedores gremistas possam ver com seus próprios olhos, e não só na imaginação, o copero Grêmio. Eu o vi pela última vez justamente em 1995. Está na hora, já passou da hora de o Grêmio reconquistar a América. Que venha o Tricampeonato. La Copa se mira! Dia 26 de janeiro, contra o Liverpool-URU, estaremos em Montevidéu (ou Rivera, aproveitando o free shop).
Quando, em meio às cobranças das decisivas penalidades, uma das câmeras da TV passou a mostrar um trio de guris rojos, com cerca de 15 anos de idade, todos emocionados, um se desmanchando em lágrimas, nas arquibancadas do Libertadores de América, senti que, após tanto sofrimento, deles e nosso, o Independiente seria o campeão e o Grêmio ganharia a vaga à Libertadores.Mas antes disso, como já frisei, sofremos. Até quando não joga, o Grêmio dificulta as coisas para o seu lado. Por que facilitar, não é mesmo? O bom do futebol é adrenalina, nervosismo e emoção.
Um 1° tempo vencido por 3x1, na base da mística copera de um velho Rey de Copas - já esquecido de muitas de suas glórias ao longo de 105 anos. Os gols por si só mostravam, Deus reservava algo de bom, preste atenção, aos diablos de Avellaneda. Incoerência do cara lá de cima? Nada, intervenção de um certo Santo.
O 2° tempo, dominado pelo Goiás, contra um extenuado Independiente, foi de coração na mão. O time argentino não tinha mais de onde tirar forças. De onde ela vinha para suportar a pressão? Novamente dos céus. O alento vindo da arquibancada era escasso, e o que vinha de todo o Rio Grande não contagiava os jogadores rojos. A pressão se seguiu assim nos 30 minutos da prorrogação.
Aí veio a loteria. E novamente relato o choro e a emoção demonstrados por aqueles guris. Não só eles, pois os mais velhos também estavam com lágrimas nos olhos. Só que aqueles guris, de 15 anos ou menos, ou mais, nunca haviam visto o poderoso Independiente das décadas de 60, 70, 80 e 90. Vivem a paixão pelo clube de ouvir falar das batalhas vencidas e comemoradas até hoje. O último título internacional veio em 1995, a Supercopa. De lá para cá, nada.
A seca se esgotou hoje, já quinta-feira, 9 de dezembro de 2010. E aqueles guris, há uma década e meia atrás provavelmente fetos ou recém-nascidos, puderam vivenciar o que lhes foi contado por seus avós e pais. Uma noite para ficar na lembrança, para ser contada aos mais jovens no futuro. O Independiente é campeão da Copa Sul-Americana 2010. E o Grêmio, irá à Copa Libertadores da América 2011.
E que assim como acabou a seca do copero Independiente, os jovens torcedores gremistas possam ver com seus próprios olhos, e não só na imaginação, o copero Grêmio. Eu o vi pela última vez justamente em 1995. Está na hora, já passou da hora de o Grêmio reconquistar a América. Que venha o Tricampeonato. La Copa se mira! Dia 26 de janeiro, contra o Liverpool-URU, estaremos em Montevidéu (ou Rivera, aproveitando o free shop).
Vamos Grêmio!
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